29 de abril de 2008
"Arquitectura Verde"
Turbinas de 29 metros num edifício do Golfo Pérsico
É este um projecto inovador e de grande dimensão, o novo Centro de Comércio do Mundo, que está a ser construído em Barém, possui 3 aerogeradores incorporados na arquitectura do edifício, que é composto por duas torres com 240 metros de altura.
Com 29 metros de diâmetro, as 3 turbinas serão capazes de produzir até 15% das necessidades energéticas do edifício.
O edifício foi inicialmente estudado para incorporar painéis solares fotovoltaicos para geração de energia eléctrica, mas as elevadas temperaturas desre pequeno país do Golfo Pérsico provocariam uma redução da sua eficiência. Foi por isso que os engenheiros e arquitectos do projecto decidiram optar por outra fonte de geração de energia eléctrica, o vento. Os três aerogeradores encontram-se já em funcionamento, produzindo energia eléctrica para o edifício que ainda se encontra em fase de acabamento.
O sucesso deste projecto irá servir de exemplo à escala mundial , o que poderá levar à implementação destes sistemas em outros edifícios desta dimensão.
3 de abril de 2008
Rendimentos energéticos demasiado fracos
O potencial planetário destas novas energias é colossal…mas a sua densidade energética é demasiado fraca. Grande problema quando se sabe que dentro de poucos anos o planeta Terra será habitado por 9 biliões de habitantes e que a área disponível para produzir estes preciosos quilowatts é limitada.
Imaginem, uma central nuclear que ocupa apenas 10 hectares, consegue produzir 1,5GW de energia, enquanto para produzir a mesma quantidade de energia a partir de ventoinhas eólicas, seriam necessários 18.700 hectares.
Hoje em dia, todos sabemos que uma das grandes desvantagens das energias renováveis é que estas dependem da meteorologia, e, o nosso consumo energético não pode depender da chuva ou do sol. Como resultado desta dependência os painéis solares apenas funcionam 44 dias por ano, as ventoinhas eólicas 92 dias, enquanto uma central nuclear pode produzir energia 312 dias por ano. Admito, sou adepto da energia nuclear (utilizada em boas condições e com o máximo de segurança).
Agora pergunto: Qual será o futuro energético mundial?!
Diz-se que o futuro energético mundial vai depender da energia nuclear e da energia solar, pois, sabe-se que o planeta Terra recebe 8000 vezes mais de energia proveniente do sol do que aquilo que a humanidade consome.
2 de abril de 2008
Biomassa
Desde meados de Fevereiro, o grupo Essent na Holanda, em parceria com a agência Solidaridad recupera cascas de café e outros resíduos agrícolas para os transformarem em energia eléctrica. Foi então trazido do Brasil quantidades de casca de café com o potencial de fornecerem energia durante 4 meses à cidade que alberga esta iniciativa, (Geertruidenberg) com 20 mil habitantes.
As cascas do café, portanto, representam uma opção atraente num país altamente sensível à ecologia e ainda alérgico à energia nuclear. Nos países produtores, os resíduos da indústria por vezes são utilizados como fertilizantes e de má qualidade. O grupo já investe na construção de uma nova fábrica que possa abranger tanto carvão como café. Entretanto, Essent analisa também o potencial da casca de cacau africano.
A Holanda é um país signatário do Protocolo de Kyoto e quer reduzir as emissões de gases na atmosfera que provocam o efeito estufa. A Holanda é considerada por especialistas grande culpada pelo aquecimento global. Além disso, o país quer garantir a estabilidade energética.