Apagão Mundial

O simbolismo deste acto é realmente espantoso.

O carácter sensibilizador deste apagão faz com que se unam as pessoas numa corda mundial pelo ambiente!

Esta corrente foi começada por um desconhecido, um mero habitante deste mundo que se preocupa com o que é seu, o “seu planeta”. Foi um acto de loucura!

Eu, alguns colegas e amigos juntamo-nos à causa. Quebramos o ritmo do dia-a-dia e paramos a pensar no mundo, acção que só um louco podia ter maquinado: como muitos outros loucos que mudaram o mundo.

Mas nem tudo são loucuras, há que ser pertinente e medir as consequências.

Embora se previsse uma redução do dispêndio de energia brutal, o país e o mundo iriam sofrer muito à custa deste devaneio. Após uma pesquisa intensiva, descobri que só os blogs, sites pessoais e outros comentários aqui e acolá, faziam referência a este facto.

Ninguém ouviu nos telejornais a informar sobre as causas e consequências de uma operação dessas. Sei que foi mencionado na Antena 1, mas foi simplesmente relatado o que as pessoas recebem nos e-mails, não mencionando que o apagão poderia causar problemas graves na rede eléctrica. Ex: (http://denuncianimal.wordpress.com/2008/02/28/apagao-mundial/).

O facto é que a ignorância é tal que até a Quercus não se entende, pois o presidente e o vice-presidente têm ideias diferentes sobre o caso. O presidente Hélder Spínola desaconselha o acto enquanto que o vice-presidente Francisco Ferreira propõe que se apaguem as luzes para verificar o seu reflexo no consumo energético. Penso que o vice-presidente não tinha ideia do reflexo que o apagão teria no Mundo tal como o seu superior mencionava!

“Olhe que não, olhe que não…”

Lembram-se?

Uma frase memorável. Proferida num debate também ele memorável, por Álvaro Cunhal, numa época deveras controversa.

(por falar em controvérsias) decidi então começar esta postagem com esta célebre frase.

Vejamos:

O Principal argumento contra energia eólica não tem fundamento.

Sim, é verdade. Pesquisadores finlandeses revelaram que o argumento usado vezes sem conta, de que a produção de energia a partir do vento seria muito variável e difícil de se prever exigindo também um sistema de reserva de igual potência, é nada mais, nada menos do que uma blasfémia!

Este argumento deitaria por terra todo o investimento e apoio nesta nova forma de produção de energia.

No entanto, felizmente os escandinavos, que já nos habituaram a uma perspicácia elevada, revelam assim que a rede de distribuição de energia actual já contém uma capacidade de ajuste e uma tolerância que praticamente a torna imune em grande medida a essas flutuações da energia eólica.

"Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento."

Sir Isaac Newton

hum…

paciência…

pensem nisso…

Proibição dos sacos plásticos?!

Os sacos plásticos de compras, feitos a partir de derivados do petróleo, representam duas mil toneladas de resíduos quando são usados apenas por uns minutos e demoram centenas de anos a decompor-se. Foi por isso que «Os Verdes» propuseram na sede de Parlamento um projecto de resolução para que o Governo promova campanhas de sensibilização junto dos consumidores, visando a redução e cessação do uso do saco de plástico, substituindo-o por sacos reutilizáveis.
«Os Verdes» gostariam que até 2013 o Governo proibisse o uso de sacos plásticos de compras não biodegradáveis.
Contudo, os supermercados “Pingo Doce” já reduziram em metade a distribuição de sacos de plástico. Esta redução deve-se à introdução de sacos 100% recicláveis nos supermercados, reduzindo de 100 toneladas os resíduos plásticos depositados em aterro, o que é considerável.
Daqui podemos concluir que nem sempre é o estado que está em causa, mas sim o comportamento de cada um de nós!
Reutilizem os sacos!

Cavaco quer poupar energia!!!

O Palácio de Belém vai reduzir as 771 toneladas de emissões anuais de CO2 que lança para a atmosfera em 30% e a factura energética em 40%, após a auditoria energética mandada realizar pelo Presidente da República.Embora a poupança em dinheiro na factura paga actualmente pelo consumo de energia no palácio (157 mil euros anuais) não seja substancial, a redução de emissões de CO2 e do consumo de combustíveis fósseis é significativa.
A ideia de proceder a uma auditoria ao perfil energético do complexo instalado no Palácio de Belém surgiu por ocasião das segundas Jornadas do Roteiro para a Ciência, em Março passado, altura em que o chefe de Estado visitou alguns "bons exemplos" na área das energias limpas e renováveis.
"Prometemos e cumprimos", afirmou Cavaco Silva ao encerrar a sessão de apresentação da auditoria energética que mandou promover ao Palácio, visando obter uma maior racionalização e optimização da energia nos edifícios do complexo presidencial. O presidente disse, a título de exemplo, que só na sala onde decorria o evento tinham sido substituídas mais de uma centena de lâmpadas antigas por outras de baixo consumo. Cavaco chamou a atenção para a excessiva dependência de Portugal em termos de energia importada e, principalmente, alertou para a necessidade de uma mudança no comportamento dos cidadãos consumidores.

Nas intervenções levadas a cabo pelos auditores do INETI, Galp e EDP foi proposta a substituição da actual caixilharia, vidros duplos, isolamento de coberturas, instalação de um sistema solar térmico com 50 metros quadrados (que vai fornecer 75 por cento de energia necessária) e de um sistema de produção de electricidade, para além da mudança do consumo de gasóleo para gás natural.

Que este exemplo vindo de cima, sirva para motivar governantes quer do poder nacional quer local, a poupar e incentivar as populações também a racionalizar com a introdução de boas práticas no dia a dia. É com estes pequenos gestos que podemos tornar o nosso mundo melhor!!!Desde já os meus sinceros parabéns a Sua Excelência, Senhor Preseidente da República Portuguesa. Espero que esta atitude, apele à consciência dos portugueses, de tal modo que a célebre frase..."Um Mundo cada vez mais "Verde"" deixe de ser apenas uma utopia e se torne realidade!!!

Fonte: Focus

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_de_Bel%C3%A9m

Éolica e Ondas a andar!!!

As primeiras 450 pás éolicas MADE IN PORTUGAL devem sair de Viana do Castelo, e o consórcio Ventinveste, deve avançar com aerogeradores de fabrico 90% português.

Já a Martinfer Energy Sistems adquiriu 97% da capital da Navalria, onde quer construir o seu protótipo do sistema flutuante de aproveitamento da energia das ondas.

Escusado será dizer..."O que é Nacional é Bom!!!"

Fonte: Nova Gente

Imagem: www.janelanaweb.com/manageme/imagens/madeinp.gif

Poluição em Madrid

Ontem vi na TV uma notícia que me deixou a pensar. Em Madrid, as pessoas estão a ser aconselhadas pelas autoridades a não praticar exercício físico ao ar livre. Nas últimas semanas os níveis de poluição da cidade têm excedido os limites permitidos pela lei, pois, á poluição própria da cidade, juntou-se uma frente de ar africana carregada de poeiras.

Na minha opinião esta situação é muito preocupante. Ora vejámos, as pessoas querem fazer exercício pois querem-se sentir bem e com o máximo de saúde possível, e por causa da poluição, se forem para a rua exercitarem-se arriscam-se a ficar com doenças respiratórias, ou seja, fazer exercício passa a ser prejudicial para a saúde. Irónico, não???

Todos precisámos fazer algo para acabar com a poluição, pois este caso isolado, no futuro pode extender-se a outras cidades, em qualquer parte do mundo. As energias renováveis são cada vez mais uma alternativa viável para melhorarmos a nossa qualidade de vida e a dos que nos rodeiam.
Utilizem-nas...

Para saberem mais acerca desta notícia:

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=324108&tema=31

Portugal no seu melhor!

Segundo o Índice de Desempenho Ambiental 2008, Portugal ocupa o 18º lugar em termos de performance ambiental. A lista de 149 países é liderada pela Suíça, logo seguida da Noruega, Suécia e Finlândia. Os últimos países são Serra Leoa e Angola, e na 149ª posição está o Níger, avaliou o trabalho feito na área do clima, poluição do ar, água, recursos naturais e qualidade ambiental, por uma equipa especialista das universidades de Yale e Columbia.
Dentro da fronteira europeia, Portugal está na 11ª posição, à frente de países como Itália, Dinamarca, Espanha ou Holanda. O País está acima da média europeia em cinco das seis categorias, avaliadas com base em 25 indicadores, que reflectem as prioridades ambientais dos governos e a concretização mundial do objectivo 7 da Organização das Nações Unidas, que é garantir a sustentabilidade ambiental. Onde Portugal conseguiu os melhores resultados foi nas áreas do saneamento básico, água potável, emissões, e protecção de habitats críticos. A pior nota obtida foi na área da biodiversidade e habitat, onde ficou abaixo da média, e no indicador de áreas marinhas protegidas e conservação efectiva da natureza.

Não são apenas as acções levadas a cabo pelo estado que fazem subir Portugal nesta lista, mas sim o “empenho” de cada cidadão português…